Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Campos, Carolina Rosa |
Orientador(a): |
Nakano, Tatiana de Cássia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15952
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Resumo: |
Diante da lacuna existente na avaliação cognitiva de populações especiais, essa pesquisa teve como objetivo a construção de três subtestes (verbal, memória e lógico-espacial) para avaliação da inteligência de crianças deficientes visuais. Como forma de atingir tal objetivo, quatro estudos foram conduzidos: (1) investigação e conhecimento de metodologias e materiais utilizados na educação de crianças com deficiência visual, com a finalidade de que tais informações pudessem contribuir para a construção dos subtestes; (2) construção dos subtestes, baseados nas teorias atuais de inteligência e nas informações obtidas a partir do Estudo 1; (3) estudo piloto com o objetivo de erificar a adequação dos subtestes e de seus itens junto a 14 crianças deficientes visuais, na faixa etária de 7 a 12 anos (M= 10,28 anos; DP=1,58), sendo seis do sexo feminino e oito do sexo masculino, sendo dessas, dez classificadas com baixa visão, oito com deficiência congênita e duas com doença adquirida, quatro crianças classificadas com cegueira total, sendo duas com deficiência adquirida e duas com deficiência congênita; (4) comparação do desempenho de crianças deficientes visuais com crianças videntes (n=17; M= 9,94 anos; DP=1,43; todas do sexo feminino) em relação às dificuldades encontradas, número de acertos e tempo de execução dos subtestes. Os resultados apontaram, através de testes de diferença de média, de um modo geral, adequação dos subtestes à população alvo, com pequenas necessidades de alteração dos itens. Também encontrou-se melhor desempenho dos videntes em relação às crianças com deficiência visual, bem como, em relação ao tipo de cegueira, crianças com deficiência congênita apresentaram melhores resultados quando comparados com aquelas que apresentam deficiência adquirida. Em relação ao grau de deficiência, crianças com baixa visão tiveram melhor desempenho que as crianças com cegueira. Ainda foi possível notar a influência das variáveis idade e escolaridade no subteste Verbal e da variável sexo no subteste de Memória. Conclui-se que o presente estudo trouxe dados relevantes quanto à importância de um instrumento específico de avaliação da inteligência para crianças com deficiência visual e que, estudos com amostras maiores podem enriquecer e contribuir para a validade do instrumento construído. |