Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Rafael Aiello |
Orientador(a): |
Vaisberg, Tania Maria Jose Aiello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15761
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Resumo: |
A presente tese aborda a temática do racismo enquanto sofrimento socialmente determinado, visando produzir conhecimentos que contribuam para o enfrentamento desse grave problema brasileiro. Partindo dos fundamentos e dos pressupostos da psicanálise concreta, objetiva examinar criticamente quatro teses e uma dissertações, produzidas em programas de pós-graduação brasileiros, entre 1945 e 2015, que investigaram o racismo a partir de perspectivas psicanalíticas. Organiza-se metodologicamente por meio de leituras que conjugam apreciações teórico-metodológicas dessas obras com sua contextualização histórica em termos do movimento negro e dos debates sobre racismo no âmbito das ciências sociais. O quadro geral revela convergência dos autores quanto ao fato do racismo corresponder a fenômeno social que provoca sofrimento emocional importante. Por outro lado, indica discordâncias quanto ao modo mediante o qual o saber psicanalítico poderia contribuir com um processo de superação do racismo, na medida em que é concebido como fecundo na demonstração de efeitos subjetivos, mas não clinicamente relevante. Provavelmente, essa visão se firma sobre um conservadorismo, que pensa o uso da psicanálise na clínica dentro dos estreitos limites do enquadre padrão, forjado para o atendimento individual de neuróticos, mas desconhece a fecundidade da psicologia clínica social. |