Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
RIBEIRO, Gustavo Vasconcelos Gabriel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/67445
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Resumo: |
A terapia de ondas de choque extracorpórea (TOCE) é um método de tratamento inovador no campo da ortopedia regenerativa e tem ganhado cada vez mais espaço entre os profissionais de saúde. A onda de choque é uma onda acústica rápida, que transmite energia e se propaga pela pele, no tecido adiposo, nos músculos, tendões e ossos. A TOCE produz um efeito mecânico que induz uma série de efeitos biológicos. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da TOCE em células fibroblásticas, analisando a viabilidade celular e cicatrização de ferida. Células fibroblásticas L929 foram cultivadas e expandidas, e foi realizada a aplicação da TOCE, com pressão de pico positivo de 2 BAR, frequência de 4Hz, densidade de fluxo de energia (DFE) de 0,25 mj/mm2, variando o número de disparos, o que determinou os seguintes grupos experimentais: GC: grupo controle; G1=100 disparos; G2=500 disparos; G=1000 disparos. Após 24, 48 e 72 h foram analisadas a viabilidade celular pelo teste MTT e a cicatrização de ferida pelo teste do arranhão. No teste da viabilidade celular o G1000 induziu um aumento significante da viabilidade celular em 24 (p=0,0372) e 48 h (p=0,0081) comparado ao GC, enquanto o G500 reduziu significativamente a viabilidade celular nos mesmos tempos experimentais (p<0,0001 e p=0,0135, respectivamente). Em 72 h não houve diferença significante entre os grupos. O grupo G1000 foi capaz ainda de reduzir mais significativamente o tamanho da ferida comparado aos demais grupos em 24 h (p < 0,001), e aos grupos GC e G500 em 48 e 72 h, além de ser o único grupo capaz de cicatrizar completamente a ferida em 72 h. Conclui-se que, nos parâmetros utilizados da TOCE no presente estudo, o uso de 1000 disparos resultou em maior estímulo para a cicatrização, o que possivelmente irá ocasionar melhores efeitos terapêuticos. |