Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Victor Otávio Moraes de (UNIFESP) |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/65858
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Resumo: |
As queixas álgicas que acometem a região da cintura escapular são causas comuns de consulta ortopédica. A onda de choque ou também chamada onda de impacto trata-se de uma onda acústica pulsada que provoca um súbito aumento na pressão para a área alvo, seguida de uma pressão negativa local, ou ainda se trata de um pulso sônico, vinculado a uma energia cinética, onde sua força de transmissão depende das propriedades físicas do tecido aplicado para que se obtenham o resultado desejado em determinados grupos de pacientes Objetivos: Avaliar os resultados funcionais após uso de terapia de ondas de choque extracorpórea (TOC) em quatro grupos de pacientes que apresentam patologias da cintura escapular; tendinopatia, lesão parcial de manguito rotador, capsulite adesiva e tendinopatia calcária do manguito rotador em tempos de avaliação com intervalos de 1 mês e 3 meses após término do tratamento de terapia de ondas de choque extracorpóreo (TOC). Método: A metodologia utilizada, correspondeu a análise de uma série de casos selecionados, na qual os pacientes foram avaliados de acordo com a graduação da escala visual analógica (EVA) da dor, amplitude de movimento do ombro, e questionários funcionais DASH e UCLA modificados. Em análise criteriosa após evolução clínica dos casos selecionados, observaram-se aumento significativo ao exame físico das medidas de flexão, rotação lateral e abdução do ombro nas avaliações após tratamento com TOC em relação à medida basal (p<0,001) e não houve evidências de variação significativa entre as avaliações pós-tratamento com 1 mês e 3 meses de acompanhamento (p> 0,05). Houve redução significativa do escore EVA, aumento do escore UCLA e redução significativa do escore DASH nas avaliações após tratamento em relação ao escore basal (p<0,001) e melhora significativa na avaliação de três meses em relação a um mês (p<0,05). Conclusão: A terapia de ondas de choque extracorpórea (TOC) mostrou-se uma terapia acessível, não cirúrgica, eficiente e segura no tratamento das patologias da cintura escapular, obtendo-se melhora da dor, progressão do arco de movimento e ascensão dos escores funcionais em todos os grupos de pacientes avaliados no estudo. |