Ondas de choque extracorpóreas estimulam a proliferação celular em fibroblastos

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: RODRIGUES, Fernando de Santana Belli
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Terapia de Ondas de choque Extracorpóreas; Fibroblastos
• Link de acesso: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/67446

A Terapia de Ondas de Choque Extracorpórea (TOCE) foi criada nos anos 80 para tratar pedras nos rins, e ao longo dos anos foi adaptada para uso em doenças ortopédicas e no esporte, porém a literatura ainda é escassa nesse aspecto. O objetivo deste estudo é avaliar os efeitos da TOCE sobre células fibroblásticas, analisando a viabilidade celular e cicatrização de ferida. Células L929 foram cultivadas e expandidas e tratadas com a TOCE com pressão de pico positivo de 1,5 BAR, frequência de 4Hz, densidade de fluxo de energia de 0,25 mj/mm², e variando o número de disparos, o que determinou os seguintes grupos experimentais: GC = grupo controle, não submetido a TOCE; G100 = 100 disparos; G500 = 500 disparos e G1000 = 1000 disparos. Foi analisada a viabilidade celular pelo método MTT e cicatrização de ferida através do teste do arranhão. Após 24 h os grupos G500 e G1000 reduziram significativamente a viabilidade celular (p=0,0096), enquanto em 72 h o G500 apresentou valores significativamente maiores que o GC (p=0,0027). Apenas o G500 demonstrou melhor cicatrização da área da ferida quando comparado ao GC após 72 h (p= 0,0489). Conclui-se que a TOCE tem um efeito biológico em fibroblastos, estimulando sua proliferação celular, e esse efeito depende dos parâmetros utilizados. Mais estudos são necessários para que seja mais bem definida a janela terapêutica e a melhor metodologia de aplicação de TOCE.