TRAJETÓRIA COMPETITIVA DO ATLETA OLÍMPICO CUIABANO DE NATAÇÃO FELIPE LIMA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: NEVES, JEFFERSON CARVALHO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/31390
Resumo: Em esportes olímpicos estar entre os melhores do mundo e conquistar direito de participação em uma Olimpíada é extremamente complexo e seletivo. Conseguir feito desta magnitude morando em um Estado longe dos grandes centros esportivos e especificamente no CentroOeste do Brasil deixa este sonho mais complexo e pela primeira vez na história da natação brasileira, tivemos a honra de ter um atleta cuiabano conquistando este feito e nos representando nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012. Com isso temos como objetivo no presente estudo relatar parte da trajetória competitiva do atleta olímpico cuiabano de natação Felipe Lima, buscando compreender e identificar os elementos que o influenciaram ao longo da sua carreira esportiva. Esta é uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, que utiliza a narrativa como método. Os participantes dessa pesquisa são: um atleta Olímpico, vice-campeão Mundial de natação e três de seus treinadores ao longo da carreira. Para coleta de dados foi utilizada de entrevista semiestruturada. Foram elaborados dois modelos, um para o atleta e um para os treinadores, com o roteiro elaborado a partir do modelo de desenvolvimento da participação esportiva (CÔTÉ, BAKER e ABERNETHY, 2007), além disso foi realizado um grupo focal com os treinadores. Com os resultados temos a demonstração de que o processo de desenvolvimento do atleta fora dotado de influências pessoais, interpessoais e contextuais, que em geral foram facilitadores do engajamento em níveis competitivos que ao longo da formação se tornaram cada vez mais elevados. O que também tivemos de resposta com o relato dos treinadores é que a quantidade de atividades vivenciadas, as estruturas e os materiais disponíveis para prática e os conhecimentos relacionados com etapas/estágios de desenvolvimento tem pouca eficiência se o treinador não souber gerir bem seus atletas criando uma atmosfera que fortaleça a relação entre atleta-atleta, atleta- treinador. Por termos tratado de um estudo retrospectivo, ficamos limitados a interpretar os fatos pretéritos, com isso, outros estudos de caráter longitudinal e com mais sujeitos se fazem necessários para que possamos observar a interação entre esses elementos e seus resultados ao longo do tempo.