Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Perez, Carlos Rey |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39133/tde-11102017-125402/
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Resumo: |
O esporte na sociedade contemporânea se constitui como uma prática valorizada pautada em tradições, valores e excelências. Esse conjunto de características é próprio de um sistema ético e moral. Pierre de Coubertin, ao criar os Jogos Olímpicos da Era Moderna, pensou o esporte como uma filosofia de vida, o Olimpismo, que exalta e combina, em equilíbrio, as qualidades do corpo, da mente e da alma. O esporte, como fio condutor das relações interpessoais, poderia, de certa forma, expor valores e comportamentos significativos, constitutivos de uma identidade cultural, fornecendo um contexto de potencial educativo, bem como uma plataforma de atitudes éticas e de valores indispensáveis à vida social e individual. Disso surgem os valores olímpicos, entendidos como valores humanos, (amizade, coragem, respeito, excelência, inspiração, determinação e igualdade) que podem ser um meio de reforçar a identidade pessoal e fortalecer a capacidade de alcançar objetivos por meio do esporte. O objetivo deste trabalho é discutir a compreensão que atletas olímpicos brasileiros têm dos chamados valores olímpicos, entendendo estes como virtudes morais. Para tanto, serão analisadas as histórias de vida de dez atletas olímpicos, situando-os em momentos históricos distintos: 1948-1984 (fase do amadorismo); 1988-2016 (fase do profissionalismo). Os atletas procuraram expor o seu conceito sobre cada valor e suas narrativas convergiram para os mesmos entendimentos, muito embora, os atletas da fase do profissionalismo deram uma ênfase maior a questões relacionadas com a competitividade e perfeccionismo, possivelmente fruto do ambiente em que a concorrência e os níveis de excelência exigidos são determinantes para o sucesso em suas carreiras atléticas. Desse modo, é possível afirmar que os valores não foram alterados com a mudança do amadorismo para o profissionalismo, mas revalorizados em função das transformações na sociedade contemporânea |