Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
JARDIM, Andressa de Melo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/33495
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Resumo: |
A ocorrência de Morbilivírus felino (FeMV) foi relatada pela primeira vez no ano de 2012, em Hong Kong, e a partir de então tem sido relatada em outros países, como Japão, Alemanha, Itália, Brasil, Turquia, EUA, Reino Unido, Tailândia e Malásia, nos quais buscou-se associar a presença do vírus com a ocorrência de Doença Renal Crônica (DRC) em gatos domésticos. Já a ocorrência de Paramixovírus felino (FPaV) foi relatada pela primeira vez na Alemanha no ano de 2015, posteriormente foi detectado no Reino Unido em 2018, e no Japão e Brasil em 2020. O objetivo deste estudo foi verificar a presença de paramixovírus em gatos domésticos provenientes da rotina da Clínica Escola de Medicina Veterinária da Universidade Pitágoras Unopar - Arapongas e de Clínicas Veterinárias da região Norte do estado do Paraná. No ano de 2020, 47 amostras de urina e 43 amostras de soro foram coletadas de 46 gatos, sendo 20 fêmeas e 26 machos, com idades variando entre 6 meses a 11 anos. As amostras de soro foram submetidas à análise bioquímica para dosagem de ureia e creatinina, como parâmetro subjetivo da função renal. A detecção do agente viral nas amostras de urina foi realizada por meio de transcrição reversa e reação em cadeia da polimerase (RT-PCR) seguida de semi-nested-PCR (SN-PCR) para detecção parcial do gene L dos gêneros Morbillivirus, Respirovirus e Henipavirus, amplificando 493 pares de bases. Foi também realizada a análise das sequências obtidas a fim de caracterizar os agentes etiológicos encontrados. Onze amostras de soro apresentaram azotemia, indicando a presença de DRC, entretanto, quatro gatos azotêmicos foram positivos, sendo dois gatos positivos para FPaV, um gato positivo para FeMV e um gato positivo para ambos os agentes, em coletas distintas. Das 47 amostras de urina analisadas, 13 apresentaram um fragmento do tamanho esperado na SN-RT-PCR e os produtos amplificados foram sequenciados e analisados, onde foi possível identificar três amostras como pertencentes ao FeMV genotipo I, apresentando 98,5%, 98,7% e 99,7% de identidade de nucleotídeos (nt) com as cepas 761U (NC_039196), 776U (JQ411015), e Negresco (KX452073), respectivamente, e cinco amostras pertencentes ao FPaV, apresentando 96,8 a 97,5% de identidade de nt com a cepa 163 FPaV (LC431581). Concluiu-se que FeMV está circulando no Norte do estado do Paraná, além de cepas de FPaV ainda não relatadas nesta região, bem como a presença de ambos os agentes no mesmo gato. |