Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Itagaki, Dennys Ichiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/2749
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Resumo: |
Os modelos de apreçamento de ativos são amplamente usados na prática de Finanças por meio de suas formulações econométricas, a partir das quais se obtém os betas de grupos de ativos por regressão. Os betas são usados pelos analistas financeiros e gestores para a avaliar o valor individual de ativos e, por isso, têm impacto fundamental no direcionamento dos investimentos e decisões de empreendimentos. Na prática, usam-se índices de bolsas como aproximações para o retorno de mercado, uma das importantes premissas das teorias dos modelos. Os índices das grandes bolsas com ações pulverizadas e líquidas, como S&P e o UK FTSE100, têm pouca dependência de qualquer ação isolada e são boas aproximações. Já os índices de bolsas relativamente menores, com certo nível de concentração em algumas empresas grandes, como o Ibovespa e outras bolsas de mercados emergentes, sofrem da influência dessas ações. Nos modelos econométricos, o retorno do ativo deveria depender do retorno de mercado e não o inverso. Por esta razão, dentro da teoria econométrica, usada para deduzir o beta ao ser aplicada à teoria dos modelos de apreçamento, ocorre o fenômeno da endogeneidade. Ela se manifesta pela simultaneidade da interdependência entre o retorno do ativo e o do mercado, superestimando o beta gerado no processo de regressão. Por impactar nas empresas de maior valor, pode se traduzir em aumentos significativos dos respectivos custos de capital avaliados. Estudos mostram que existe uma relação causal entre os mercados grandes, como o americano, e a Bovespa. Por esta razão, o índice S&P é proposto como variável instrumental, solucionando a endongeneidade. O presente estudo demonstra a existência de viés e realiza uma simulação realística do cenário do Ibovespa, identificando os vieses gerados nos betas e as condições em que ocorrem. Além disso, usa uma série real do S&P e obtém os resultados corrigidos, constatando a eficácia da solução. Por fim, faz uma análise prática sobre séries de retornos reais de ações e do índice Ibovespa sob o aspecto da endogeneidade. |