Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Dragan, Fernanda Garcia |
Orientador(a): |
Val, Vera Maria Fonseca de Almeida e |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Biologia de Água Doce e Pesca Interior - BADPI
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11238
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Resumo: |
O tambaqui (Colossoma macropomum) é uma espécie que possui diversas adaptações que lhe permitem sobreviver às diversidades impostas pelos ambientes amazônicos. Em contrapartida, ainda são necessários estudos para compreender os impactos que as mudanças climáticas terão sobre esta espécie. Existe uma relação direta entre temperatura e a distribuição da espécie em seu ambiente. O tambaqui foi aclimatado em quatro temperaturas distintas (25º, 28º, 31º e 34ºC) por 14 dias, seguido de uma alteração linear de temperatura até atingir o valor subletal. Os resultados permitiram a obtenção do polígono de tolerância térmica da espécie, cuja área total é de 266,71ºC2. O tambaqui apresenta baixa plasticidade térmica quando comparado às espécies de clima temperado. No experimento envolvendo exposição por 30 dias aos cenários climáticos previstos pelo IPCC para 2100, o tambaqui apresentou alterações significativas (p<0,05), após 30 dias de exposição no hematócrito em relação ao tempo zero nos cenários intermediário e extremo. A atividade da LDH de músculo apresentou aumento significativo (p<0,05) nos animais expostos por 30 dias nos cenários brando, intermediário e extremo em relação aos respectivos tempos zero. A razão LDH1/LDH10 indicou inibição para o músculo cardíaco e esquelético. Nas análises de cinética enzimática da LDH, o Km do coração do tambaqui não apresentou alterações significativas ao longo do experimento, reafirmando sua termoestabilidade. Em contrapartida, o Km da LDH do músculo do tambaqui apresentou aumento significativo após 30 dias de exposição em relação ao tempo zero. O presente estudo verificou que o aumento de temperatura concomitante ao aumento de CO2 provocam estresse metabólico no tambaqui. |