Utilização de resíduos de frutos e da fitase em dietas para juvenis de tambaqui, Colossoma macropomum (Cuvier, 1818)
Ano de defesa: | 2012 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
|
Programa de Pós-Graduação: |
Biologia de Água Doce e Pesca Interior - BADPI
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11461 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4744285A9 |
Resumo: | O primeiro objetivo desta pesquisa foi a determinação dos coeficientes de digestibilidade aparente de uma ração teste (sem resíduos de frutos) e outras duas, sendo um com inclusão de 20% de sementes de maracujá, Passiflora edulis, e outra com 20% de inclusão de cascas e sementes de tucumã, Astrocaryum acuelatum, para juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum). Os coeficientes de digestibilidade aparente total, extrato etéreo, proteína bruta e extrato não nitrogenado foram de: 64, 62, 66, 62 e 55, 57, 54 e 58 % para as dietas com maracujá e tucumã, respectivamente. Assim houve uma diminuição de 17% da digestibilidade na dieta com a inclusão de sementes de maracujá e de 28,6% para as dietas com cascas e sementes de tucumã. No segundo experimento, foi avaliado o desempenho produtivo e a composição corporal de juvenis de tambaqui com duração de 45 dias, com três dietas isoprotéicas (30% PB) e isocalóricas (400 Kcal/100 g): controle sem adição de resíduos de frutos, com inclusão de 20% de sementes de maracujá e com 20% de inclusão de cascas e sementes de tucumã. Os resultados demonstraram que a adição destes resíduos a estes níveis interferiu de forma negativa no desempenho produtivo e no rendimento de carcaça dos animais. No terceiro experimento foi avaliada a ação da fitase no desempenho, e na excreção de fósforo na água em tanques com tambaqui (Colossoma macropomum). Foram utilizadas quatro rações, isoprotéicas (30% PB) e isocalóricas (400 Kcal/100 g), sendo uma padrão (controle) sem suplementação de fitase, e as outras três, com diferentes níveis de fitase (1.000, 1.500 e 2.000 uf/kg). Os resultados comprovaram que a utilização de fitase em rações para peixes não interferiu nos dados de desempenho, porém a mesma pode reduzir a excreção de fósforo em 21% pelos animais minimizando desta forma o impacto ambiental gerado por este nutriente. |