Estudo de idade e crescimento do tambaqui Colossoma macropomum (Characiformes: Characidae) no Amazonas Central, pela análise de marcas sazonais nas estruturas mineralizadas e microestruturas nos otólitos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Villacorta Correa, Marle Angélica
Orientador(a): Saint-Paul, Ulrich
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Biologia de Água Doce e Pesca Interior - BADPI
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5433
Resumo: Neste trabalho foram analisados exemplares de tambaqui, Colossoma macropomum , procedentes: 1) da pesca comercial, 2) coletados nas áreas de várzea próximas a Manaus. 3) peixes de idade conhecida, oriundos da Estação de Piscicultura do INPA e 4) peixes marcados e recapturados na Estação Ecológica de Mamirauá. foram analisados os índices biológicos como: índice alimentar, índice hepatosomático, índice gonadosomático e grau de gordura cavitária. O tambaqui alcança a maturidade sexual com 60.69 cm de comprimento padrão o qual ocorre . com aproximadamente 5 anos de idade. O período reprodutivo da espécie é de setembro a fevereiro numa desova total sincrónica com o nível da água. Da análise de escamas, vértebras, raios de nadadeiras, e otólitos foi concluído que, escamas e otólitos são mais adequados para determinar a idade do tambaqui. A análise das microestruturas nos otólitos revelou a existência de anéis diários. O lapilus mostrou melhor padrão microestrutural que a sagita e asteriscus. 0s anéis diários foram depositados em camadas começando no quarto dia após a eclossão das larvas. Foram validadas as marcas sazonais em escamas e otólitos utilizando: 1) análise do incremento marginal relativo, 2) análise de escamas de peixes de idade conhecida e 3) análise das escamas de peixes marcados e recapturados. O tambaqui forma um anel por ano nas suas escamas e otólitos durante a época de águas baixas. Foram registrados um máximo de 12 anéis nas escamas e 13 anéis nos otólitos. Foram ajustadas curvas de crescimento com base nas idades estimadas por escamas e otólitos utilizando o modelo de von Bertalanffy. As fêmeas alcançam maior tamanho que os machos. Os parâmetros de crescimento para o total de exemplares foram definidos utilizando-se (1) a leitura de anéis nos otólitos (Lm = 923,16; K = 0,157; T, = -1,344) e (2) a leitura das escamas (Lm = 923,16; K = 0,167; To = -