Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Maria |
Orientador(a): |
Magnusson, William |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Gestão de Áreas Protegidas da Amazônia - GAP
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12919
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Resumo: |
O presente estudo se propôs a mapear as áreas de uso tradicional de duas comunidades ribeirinhas na Floresta Nacional do Tapajós, localizada no oeste do estado do Pará (2°45’ a 4°10’S e 54°45’ a 55°30W), e a evolução das mudanças de uso da terra no período de 2004 a 2014, identificar os limites entre as comunidades de Acaratinga e Jaguarari, obter informações sobre a percepção ambiental dos comunitários em relação às mudanças decorrentes da ação do homem no meio ambiente e coletar subsídios para o planejamento do zoneamento ambiental da zona populacional da unidade de conservação (UC). As ferramentas utilizadas para se alcançar os objetivos do estudo foram o Diagnóstico Rural Participativo, levantamentos de campo e dados do projeto TerraClass. Foram identificados os limites entre as comunidades do Acaratinga e Jaguarari, as áreas de uso tradicional (uso familiar) e a percepção ambiental dos comunitários em relação ao meio ambiente em que vivem. Os tamanhos das comunidades e das áreas de uso das famílias foram quantificados. A análise do uso e cobertura da terra entre os períodos de 2004 a 2014 mostrou que a classe com maior expressão territorial foi a floresta e que a classe mosaico de ocupações aumentou nos últimos dois anos do período analisado. O estudo mostrou que os entrevistados estão atentos as mudanças do ambiente, reconhecem a importância da floresta e que as medidas recomendadas pelos entrevistados para minimizar os problemas ambientais identificados estão de acordo com as normas do ICMBio. O estudo propõe que seja realizado o micro zoneamento da área das comunidades para conciliar a presença das comunidades com a conservação da UC. Os resultados serão apresentados ao órgão gestor e devolvidos às comunidades envolvidas. |