Diversidade Beta da Comunidade de Pteridófitas de Florestas de Terra-Firme da Amazônia Central

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Zuquim, Gabriela de Paula Souza
Orientador(a): Costa, Flávia Regina Capellotto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Ecologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11902
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4506387U8
Resumo: Planejar a conservação na Amazônia é um grande desafio. A heterogeneidade de hábitats é grande mesmo em escalas pequenas. Para planejar a conservação, é necessário entender como a variação nas comunidades biológicas está relacionada com a variação ambiental e geográfica. Neste estudo, usando pteridófitas (samambaias e plantas afins) com modelo, foram investigadas as diferenças na composição da comunidade entre as parcelas em relação à algumas características ambientais locais e à distância entre as parcelas. Foram amostradas 38 parcelas de 0,0625 ha distribuídas em 150 km2 de floresta nativa da Amazônia Central. Os resultados mostram que o teor de argila é o principal fator que determina substituição gradual de espécies ao nesta escala e que a abertura do dossel influencia a composição de maneira sutil. A abertura do dossel está negativamente relacionada à riqueza, provavelmente porque muitas espécies de pteridófitas são susceptíveis a pequenas variações na entrada de luz no subosque. A distância florística entre as parcelas não esteve relacionada à distância geográfica entre elas, sugerindo que samambaias não são limitadas pela dispersão nessa escala. A heterogeneidade da comunidade de pteridófitas pode estar sendo mal representada em reservas pequenas, pois a Amazônia é um complexo mosaico de hábitats e organismos.