Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
MARCON, Adriana Buarque |
Orientador(a): |
GUERRA FILHO, Marcelo dos Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/591
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Resumo: |
Representantes de pteridófitas heterosporadas pertencentes aos gêneros Selaginella, Isoetes, Marsilea, Regnellidium, Salvinia e Azolla foram analisadas citogeneticamente com relação ao número cromossômico, estrutura dos núcleos interfásicos, padrão de bandas heterocromáticas e fosforilação da histona H3. Os números cromossômicos encontrados nas espécies de Selaginella foram 2n=18, 20 e 24, em Isoetes, 2n=20 e 44, em Marsilea, 2n=40, em Regnellidium, 2n=ca.40, em Salvinia, 2n=45 e ca. 63 e em Azolla, 2n=44, confirmando contagens já existentes para algumas espécies e a ocorrência de poliplóides entre as espécies de Salvinia e Isoetes. Dentre as espécies analisadas, em três foi verificada a ocorrência de contagens inéditas. Os núcleos interfásicos variaram de arreticulado em Azolla caroliniana, semi-reticulado nas demais espécies de Azolla, Selaginella, Marsilea e Regnellidium a reticulado em Salvinia e Isoetes. A coloração com fluorocromos mostrou a presença de bandas CMA+/DAPI─ em um padrão diferenciado nas espécies analisadas. Bandas CMA0/DAPI+ foram observadas somente em Salvinia minima. Foi verificada a relação das bandas CMA+ com os sítios de DNAr 45S, entretanto, essa relação não foi observada em algumas bandas intercalares e terminais, indicando a presença de heterocromatina rica em GC independente da seqüência de DNAr 45S. Entre as espécies de Selaginella, os dados citológicos obtidos neste trabalho concordaram com estudos morfológicos, anatômicos e paleobotânicos, de que x=9 é o número básico do gênero, gerando por disploidia, os demais números encontrados. Essa disploidia teria ocorrido repetidamente dentro de cada subgênero. A hibridização com a seqüência telomérica (TTTAGGG)n, encontrada em angiospermas e gimnospermas, mostrou marcação em todos os telômeros de S. willdenowii, demonstrando a conservação dessa seqüência mesmo entre grupos de plantas evolutivamente distantes. A imunocoloração para a detecção da histona H3 fosforilada no ciclo mitótico de espécies homosporadas e heterosporadas, mostrou uma forte fosforilação na região pericentromérica dos cromossomos. No ciclo meiótico, foi verificada a fosforilação da histona H3 ao longo de toda a extensão cromossômica em meiose I, enquanto na meiose II, essa se limitou principalmente à região pericentromérica. Estes resultados concordaram com o padrão obtido em espécies monocêntricas de angiospermas, indicando ser esse um fenômeno conservado em outros grupos vegetais, apesar da divergência em relação ao padrão observado em animais |