Diversidade beta no interflúvio Purus- Madeira : determinantes da estrutura das comunidades de Marantaceae, Araceae e Pteridófitas ao longo da BR 319, Amazonas, Brasil
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Botânica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12717 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773150P6 |
Resumo: | Compreender a distribuição das espécies ao longo de gradientes ambientais e espaciais é de extrema importância para o planejamento da conservação. Atualmente sabe-se que a heterogeneidade ambiental é um fator determinante da estrutura das comunidades biológicas. Muitos estudos sugerem a existência de grupos indicadores de padrões de distribuição mais gerais. No entanto isso ainda é bastante controverso. Para detectar a variação das comunidades no interflúvio Purus-Madeira foram instaladas 36 parcelas de 500 m2 distribuídas em dois sítios de amostragem ao longo da BR-319 (Manaus-Porto Velho). Foram comparados os padrões de distribuição em média e grande escala de três grupos de ervas (Pteridófitas, Marantaceae e Araceae). Análises multivariadas foram utilizadas para resumir a composição de espécies. Modelos de regressão foram utilizadas para avaliar a resposta das comunidades à fatores ambientais, geomorfológicos e à distância geográfica. Os três grupos taxonômicos responderam de diferentes maneiras aos gradientes ambientais determinados por Folhiço e silte. Apenas Marantaceae parece ser afetada pela cobertura do sub-bosque. Os resultados indicaram que o ambiente, a geomorfologia e a distância geográfica são fatores determinantes da composição da comunidade de Marantaceae e pteridófitas. Araceae respondeu apenas à distância geográfica. A proporção da variabilidade nas comunidades explicada por cada um desses fatores variou entre os grupos. Para os três grupos, as diferenças de composição florística foram melhor explicadas pela distância geográfica do que pelas condições ambientais. Os resultados deste estudo indicaram que grupos indicadores de padrões de distribuição mais gerais devem ser usados com cautela uma vez que as diferenças biológicas entre grupos são responsáveis por diferentes respostas aos fatores ambientais. Os padrões observados indicam que diferentes espécies aparecem e desaparecem ao longo da estrada, e para conservá-las, áreas menores e mais bem distribuídas precisam ser mantidas. No entanto não é possível determinar o tamanho mínimo que essas áreas devem ter uma vez que não existem estudos sobre o efeito da fragmentação e perda de habitat para marantáceas, samambaias e aráceas nesta área. |