Efeito da sazonalidade da precipitação no crescimento e trocas gasosas em espécies arbóreas numa floresta de terra-firme da Amazônia Central
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Botânica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12716 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4243173U8 |
Resumo: | Os objetivos deste trabalho foram determinar o efeito da sazonalidade da precipitação, no crescimento e nas trocas gasosas de arvoretas numa floresta de terra firme na Amazônia Central. Também estudou-se o efeito da variação diurna nas taxas fotossintéticas, e a relação das taxas fotossintéticas com o crescimento das arvoretas. O estudo foi realizado na Estação Experimental de Silvicultura Tropical (Núcleo ZF-2) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (02º 36 21 Sul; 60º 08 11 Oeste) utilizando-se dez espécies arbóreas na fase juvenil entre 1 e 3 m. Dados de altura e diâmetro à 50 cm acima da base foram coletados mensalmente nos anos de 2007 e 2008, as demais variáveis foram coletadas na épocas de chuva e seca de 2008. A fração de céu visível (FCV) foi mensurada em microsítios usando um analisador do dossel (LAI-2000, Li-Cor, EUA). As trocas gasosas foram mensuradas com um sistema portátil (Li-6400, Li-Cor, EUA) utilizando-se uma a três folhas por planta e três plantas por espécie. A fotossíntese máxima (Amax) e a fotossíntese potencial (Apot) foram medidas respectivamente em concentração de CO2 em 380 μmol mol-1 e 2000 μmol mol-1 e luz saturante. O efeito do horário do dia no funcionamento dos estômatos e nas taxas fotossintéticas (Amax) foi avaliado mediante a coleta de dados entre 06:00 e 18:00 h. Os teores de clorofila e nitrogênio foram obtidos respectivamente segundo os métodos de Arnon e Kjeldahl. A média de incremento anual em diâmetro (IAD) foi de 0,9 mm, enquanto que para altura (IAA) as médias não ultrapassaram 0,07 m. A condutância estomática (gs) e Amax apresentaram forte variação diurna, mas houve pouco efeito do horário do dia em Apot. Em função da pouca variabilidade nos valores da fotossíntese potencial (Apot) ao longo do dia as variáveis (taxas de incremento, área foliar específica, AFE, etc) foram examinadas com relação à Apot. Não foi encontrado efeito da época do ano em IAD e IAA. Foi observado efeito da época do ano (chuvosa e seca) em Amax, índice de área foliar (IAF), fração de céu visível (FCV) e nos teores de clorofila. Não houve efeito significativo (P > 0,05) da época do ano e nem das espécies em Apot. No entanto, FCV teve efeito positivo (P ≤ 0,05) em IAD, IAA, Apot, nas características foliares (AFE e espessura da folha) e teores de clorofila. Foi concluído que em comparação com Amax, Apot é o melhor critério para determinar a capacidade fotossintética de arvoretas crescendo no sub-bosque, pela sua pouca variação ao longo do dia. Mostrou-se também que pequenas variações em FCV influenciam significativamente o incremento em altura e diâmetro das arvoretas, assim como na fisiologia da folha e características anatômicas da folha (AFE e espessura da folha). |