Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Saraiva, Sylbênia Alves Machado
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Orientador(a): |
Carvalho, Fabíola Gomes de
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Banca de defesa: |
Carvalho, Fabíola Gomes de
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Grilo Junior, José Américo de Souza
,
Silva, Apolino José Nogueira da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Profissional em Uso Sustentável dos Recursos Naturais
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Departamento: |
Natal - Central
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://memoria.ifrn.edu.br/handle/1044/1401
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Resumo: |
O panorama de degradação do solo é preocupante no Brasil e no mundo, pois devido ao uso indevido do solo, com práticas inadequadas, tais como: desmatamento, monocultura, pastagem, uso de agrotóxicos e absorção de nutrientes pelo cultivo sem pousio ou sem reposição mineral, acabam gerando vários tipos de degradação, acarretando em solos inférteis, sendo necessária a sua recuperação. Nesse contexto, esse trabalho de pesquisa foi desenvolvido com o objetivo de avaliar os efeitos da adubação com biossólido (lodo de esgoto) em área degradada cultivada com palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta Haw), no Sítio São Miguel Arcanjo, no município de Parazinho, RN. Para tanto, foi implantada uma área experimental, no referido município, com cultivo da palma forrageira irrigada, adensada e adubada organicamente, sendo adotado o delineamento experimental de blocos casualizados, com 04 tratamentos (T1–testemunha, T2 – adubada com esterco de curral, T3 – adubada com uma dose de biossólido e T4 - adubada com duas doses de biossólido) e 06 repetições em cada bloco. A partir da caracterização química e física do solo observou-se que sem o cultivo da palma na área degradada não haveria condições de auto recuperação, uma vez que a área degradada apresentava baixa taxa de resiliência impossibilitando a sua regeneração natural. O cultivo da palma recuperou atributos físicos do solo na área em processo de recuperação, como resultado da maior proteção proporcionada ao solo frente ao processo erosivo diagnosticado no local e restaurou a fertilidade do solo degradado, elevando o pH, a CTC e valor de saturação de bases, sobretudo, em relação aos teores de cálcio e magnésio trocáveis. Os resultados apontam que o cultivo da palma irrigada respondeu favoravelmente a adubação orgânica, refletindo diretamente sobre a produção de massa verde, altura e largura de planta. Por fim, conclui-se que a área degradada apresentou condições de recuperar-se, devido à alternativa de recuperação adotada, sendo uma prática viável economicamente, além de ambientalmente seguro o cultivo da palma adubada com biossólido, sob condições semelhantes as apresentadas nesse trabalho. |