Caracterização genômica de rotavírus A com potencial zoonótico em Belém, Pará, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bandeira, Renato da Silva
Orientador(a): Mascarenhas, Joana D’Arc Pereira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MS/SVS/Instituto Evandro Chagas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4215
Resumo: Os RVA são de particular importância epidemiológica e estão dispersos em todo o mundo, causando a maioria das gastroenterites em humanos e com alta prevalência em animais. A transmissão zoonótica pode ocorrer de animais para humanos, e as vacinas previnem a infecção por RVA, contudo novas cepas surgem e a recombinação zoonótica explica a atual diversidade antigênica e genética de RVA. No estudo, selecionou-se 83 amostras fecais de origem humana positivas para RVA de Belém, Pará, Brasil. Identificou-se 17 amostras com potencial zoonótico, destas, nove foram confirmadas como potencial zoonótico. As amostras do genótipo G4P[6] apresentaram origem suína. A amostra HSE005 apresentou perfil zoonótico e as análises filogenéticas indicaram que esta amostra agrupou na linhagem II quando analisada para a maioria dos genes, exceto para VP7, VP4 e NSP4. Foi identificado padrão de rearranjo com amostras oriundas de suínos para os genes NSP4, VP3, VP4 e VP6. Uma amostra de genótipo G3P[3] evoluiu de origem canina, felina e símia e um rearranjo com a linhagem II. As cepas G12P[9] tiveram origem em quirópteros, bovinos e felinos. O presente estudo incluiu análises filodinâmicas para elucidar os padrões evolutivos desconhecidos, principalmente em relação aos genótipos G3P[3] e G12P[9]. Esses eventos evolutivos contribuem na identificação de cepas emergentes de RVA com potencial zoonótico e escape vacinal.