Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Irene Trigueiros |
Orientador(a): |
Leite, José Paulo Gagliardi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/37298
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Resumo: |
A primeira associação dos vírus como agentes etiológicos da gastroenterite foi feita em 1972 por Kapikian e colaboradores que, pela microscopia eletrônica, identificaram o vírus Norwalk e estabeleceram sua associação com a gastroenterite em jovens e adultos. Estudos posteriores revelaram a grande importância dos vírus na etiologia da diarréia, destacando-se entre eles, os Rotavírus humanos (RV). Os RV são transmitidos principalmente via fecal-oral e atualmente representam são um dos mais importantes agentes etiológicos da gastroenterite infantil aguda. A classificação dos RV é feita com base em estudos moleculares dos genes VP4 e VP7, que caracterizam os genótipos P e G, respectivamente. É utilizada a reação em cadeia pela polimerase precedida de transcrição reversa (RT-PCR) e reações de semi-nested PCR ou ainda o seqüenciamento de amplicons consensuais obtidos das regiões dos genes VP4 e VP7. Os genótipos P[8]G1, P[4]G2, P[8]G3 e P[8]G4 representam os mais comuns na maior parte do mundo, entretanto genes que codificam outras proteínas também estão sendo estudados a fim de se ampliar o conhecimento do papel de cada um destes no processo de infecção e estabelecimento da doença A proteína estrutural VP6 é a responsável pela definição de grupo e especificidade de subgrupo, sendo os RV do grupo A epidemiologicamente os mais importantes e os principais responsáveis pelos episódios de diarréia infantil aguda em todo mundo. A proteína não-estrutural NSP4 é uma glicoproteína que tem participação no processo de maturação dos RV e já foi proposta como enterotoxina viral. Essas características fazem das proteínas VP6 e NSP4 alvo de nosso estudo de seqüenciamento e análise filogenética, juntamente com as proteínas VP4 e VP7. Os dados a serem obtidos no estudo individual dessas proteínas podem esclarecer o perfil de infecção e gravidade da doença, trazendo informações úteis para o monitoramento de vacinas anti-RV. |