Presença de dor e avaliação do estado de saúde geral em sobreviventes da COVID-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: BET, Consuelo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro Universitário Augusto Motta
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://deposita.ibict.br/handle/deposita/261
Resumo: Com a escassez de informações sobre as sequelas deixadas pela Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus-2 (COVID-19), diversos trabalhos têm se debruçado na observação dos sintomas após a alta hospitalar destes pacientes. Objetivo: Identificar presença de dor e o estado de saúde geral após alta hospitalar de indivíduos diagnosticados com COVID-19. Avaliar e comparar e correlacionar as variáveis analisadas. Métodos: Estudo observacional transversal com 53 pacientes pós alta hospitalar por COVID-19. Participantes responderam a um questionário estruturado via telefone, onde foram questionados a respeito do estado de saúde geral, qualidade do sono, níveis de ansiedade, tontura, cansaço na realização das atividades diárias e dor espontânea. Os resultados foram comparados antes e após à internação. Resultados: A média de idade foi de 53 anos (±13,69), sendo a maioria do sexo masculino (56,60%). A média de internação foi de 9 dias. O contato telefônico foi realizado, em média, 252 (±62) dias após a alta hospitalar. Dos participantes, 58,49% apresentavam alguma comorbidade prévia à internação. A média da auto-percepção do estado de saúde geral foi de 7,23 (±1,59) após a alta. O percentual de indivíduos que tinha problemas para dormir era de 25,76% antes da internação, e subiu para 47,75% após a internação. Os níveis de ansiedade aumentaram de 37,49% para 56,15%. Para a realização das atividades diárias, 17,87% dos participantes sentiam cansaço antes da internação, este valor passou para 68,78% após a alta hospitalar. A dor espontânea era existente antes da internação para 29,03% dos participantes, após a internação, 68,75% passaram a sentir dor espontânea. Pôde-se perceber piores níveis de estado geral de saúde, quando os participantes apresentaram maior dificuldade para dormir, maiores níveis de ansiedade e maior dificuldade para realizar suas atividades de vida diária. Conclusão: Sequelas a longo prazo foram detectadas em pacientes após infecção por COVID-19. Distúrbios no sono, ansiedade, cansaço e dor espontânea foram observados nos participantes.