O horror difuso no cinema brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Duarte, Gabriel Souza lattes
Orientador(a): Melo, Luís Alberto Rocha lattes
Banca de defesa: Brum, Alessandra Souza Melett lattes, Cánepa, Laura Loguercio lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Artes
Departamento: IAD – Instituto de Artes e Design
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17250
Resumo: O presente trabalho aproxima os filmes brasileiro de horror realizados na década de 2010 com aqueles realizados em meados dos anos 1970 e 1980. Ambos os períodos são marcados por uma expressiva produção cinematográfica do gênero no Brasil, e em ambos é possível notar um certo hibridismo, que foge às convenções estabelecidas por um cinema estrangeiro. Nosso objetivo é analisar os filmes dessas épocas a partir da imagem e do som, acreditando que o medo que eles pretendem causar na audiência não é condicionado apenas pela narrativa, como também pelos elementos formais. Para isso, foi analisado como o choque e a agressão se dão através do olhar em Shock e Mate-me Por Favor. Também foi proposto o conceito de horror artístico difuso para entender os filmes em que o objeto do medo não parece bem determinado. Este conceito foi aplicado a O Anjo da Noite e Trabalhar Cansa, investigando como o medo é construído através do campo, do fora-de-campo e do som. Também foram analisadas as relações entre território e invasão, tendo estas como foco no estudo dos filmes Enigma para Demônios e O Clube dos Canibais.