Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Marques, Maria Cristina Treptow |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8492
|
Resumo: |
Esta dissertação visa à análise e à compreensão de como e porquê funciona um trabalho de autogestão em comunidades na cidade de Pelotas/RS. Para isso, analisamos alguns valores instituídos e instituintes dessa organização, os quais são produzidos pelo processo de subjetivação. Os sujeitos de pesquisa são pessoas, maioria mulheres, que trabalham com a população há mais de vinte anos, principalmente com questões ligadas à medicina alternativa - plantas medicinais, preparo de medicamentos e saúde comunitária - e à autonomia profissional. Para tanto, utilizamos as metodologias da História Oral, da Pesquisa Etnográfica e da Sociopoética como complementares, sendo que a análise dos dados do diário foi realizada segundo elementos da análise textual discursiva. Por meio do resgate escrito das histórias das comunidades conseguimos contextualizar como esses sujeitos vivem e encaram a realidade em seu processo de autogestão/auto-organização. Através da percepção do rizoma e da narrativa da comunidade no presídio compreendemos como ocorre a produção de subjetividade. Percebemos que o que faz com que esse trabalho se perpetue por tanto tempo são os valores construídos pela Outridade no âmbito das três ecologias, construída nas relações de amor como cuidado. De igual maneira, a reterritorialização em um dos valores que dificultam a produção de acontecimentos e a mobilização social: o medo que temos do outro. |