RIZOMA, FEMINISMO E DIFERENÇA EM DESMUNDO, DE ANA MIRANDA.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Ramiro, Sarah Ferreira de Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3212
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo cartografar o imaginário do feminismo em uma obra intitulada Desmundo, de Ana Miranda, publicada em 1996. Um romance histórico que narra a saga de 14 órfãs portuguesas que saem de Portugal a mando do rei D. João para se casar com os colonizadores portugueses que aqui vieram se estabelecer. Para tal empreitada, far-se-á uma experimentação conceitual pelo nomadismo e pela diferença, na Filosofia, de Gilles Deleuze, aproximando e buscando zonas de vizinhanças, fluxos, devires e vitalidades rizomáticas presas nas redes de Oribela, personagem principal da obra, seus movimentos e devires como órfã portuguesa do século XVI, fugindo do seu destino de opressão e submissão, recriando uma narrativa do entre-lugar , da modernidade líquida; do feminismo fluido e da descoberta de sua identidade nômade que se afirma como signo da multiplicidade. Uma obra mítica, com estilo introspectivo, meditativo, poético e realista no sentido sensorial; uma viagem ao século XVI, mas que nos permite uma profunda reflexão por falar para uma sensibilidade bem de nosso tempo.