Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Goulart, Treyce Ellen Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8294
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Resumo: |
Este trabalho consiste em um relato de pesquisa desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal do Rio Grande - FURG. A dissertação apresenta os caminhos investigativos percorridos a partir de narrativas autobiográficas de quatro mulheres negras no município de Rio Grande/RS. A produção dos dados foi inspirada na metodologia de ateliês biográficos de projeto e deu-se por meio de encontros coletivos e individuais na escola em que atuavam três das sujeitas, entre os anos de 2014 e 2015. As narrativas autobiográficas da autora e das docentes, que estiveram reunidas desde 2006 em torno de uma prática docente política e pedagógica em direção à efetivação da Lei Federal 10.639/2003, foram problematizadas a partir de um viés interseccional interpelado pelas perspectivas teórico-políticas dos Estudos Culturais, feministas e decoloniais. As aproximações com as falas das sujeitas possibilitaram a compreensão dos diversos atravessamentos e imbricação entre as questões de raça/racismo, gênero/sexismo e classe/classismo de modo a percebermos estes elementos não enquanto estruturas sólidas, atômicas ou imutáveis, mas como um amálgama que é interpretado/interpelado e interpreta/interpela as sujeitas em seus cotidianos. As estratégias criadas por cada uma e o investimento sobre si na construção de suas narrativas autobiográficas foram peculiares, delineadas/o pelas suas experiências singulares, sublinhando que também não são as mulheres negras, dentro deste microcosmo, uma categoria atômica, uníssona ou uniforme. E, por outro lado, que frente às objetividades culturais e econômicas do racismo, as especificidades do sexismo, que também reiteram suas subalternidades, são diluídas. |