Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Cordeiro, Marcos Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8213
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Resumo: |
O melanoma é o mais agressivo dentre os tipos de câncer de pele, levando à morte em 20% dos casos. Apesar de poder ser tratado com sucesso quando nos estágios iniciais, o melanoma carece de terapias eficientes e seguras a partir da observação de processos metastáticos. Por esta razão, muitos grupos têm focados seus esforços no desenvolvimento de terapias mais direcionadas, que possam interagir somente com as células cancerosas. Dentre estas, está a terapia celular com células-tronco. Esta abordagem tem como base o fato dessas células indiferenciadas possuírem forte tropismo a células cancerosas, podendo ser empregadas como carreadoras direcionadas de agentes antitumorais, como fármacos, citocinas, genes, entre outros. Entretanto, os efeitos resultantes da interação entre células-tronco com as células do melanoma ainda não são bem compreendidos, e este conhecimento é fundamental para atestar a segurança desse tipo de intervenção. Assim sendo, o trabalho desenvolvido se propôs a uma revisão sistemática seguida de meta-análise englobando todos ensaios in vivo disponíveis testando célulastronco de qualquer tipo em modelos animais para melanoma. A busca sistemática retornou 494 ocorrências únicas, das quais 11 se demonstraram elegíveis para a meta-análise. Em todos artigos, os testes foram realizados em camundongos, e as células carreadoras testadas foram invariavelmente células estromais mesenquimais multipotentes (mesenchymal stromal cells, MSCs), ou advindas de tecido adiposo ou de medula óssea. As células tumorais utilizadas foram ou da linhagem B16 (B16-F0 e B16-F10) ou derivadas de melanomas humanos (A375 e M4Beu). O protocolo de coinjeção foi o adotado em todos trabalhos selecionados, no qual as MSCs são misturadas com as células tumorais para injeção simultânea, que em todos casos se deu pela via subcutânea. Dados referentes à incidência do tumor e sua dinâmica de crescimento foram extraídos e analisados a partir da razão de chances e da padronização das médias por G de Hedges, respectivamente. De modo geral, a partir de meta-análise por efeitos aleatórios, os resultados obtidos sugerem que MSCs advindas de tecido adiposo ou medula óssea são pró-carcinogênicas quando coadministradas com células tumorais em camundongos, sendo isto verdade tanto em modelos de transplante singênico quanto de xenogênico. |