Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Hess, Gabriel Antunes |
Orientador(a): |
Costa, Matheus Schmeling |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/34746
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Resumo: |
Este trabalho realizou a compilação de base de dados inédita para análise da taxa de recuperação de créditos concursais de credores bancários das classes II e III de casos selecionados de recuperações judiciais de grandes empresas, nos quais foi possível realizar a projeção dos fluxos de pagamentos. Não obstante os vieses e limitações do levantamento dos dados não permitirem que os resultados sejam avaliados como os verdadeiros resultados da recuperação dos créditos de um conjunto mais amplo de empresas, estes apresentaram uma taxa de recuperação média de 15% e uma mediana de 11%. Foram 66 casos analisados que totalizaram R$ 540 bilhões de créditos reestruturados dos principais casos de recuperação judicial no Brasil. Estes resultados foram comparados com os principais trabalhos nacionais sobre o tema, sobre os quais foram analisados os achados e metodologia, dentre os quais destaca-se a publicação Doing Business elaborada pelo Banco Mundial, sobre a qual foi não foi encontrada existência de relevância metodológica. Foi realizada também a análise das taxas de recuperação de base de dados compartilhada pela Associação Brasileira de Jurimetria – Observatório de Insolvência. Outros achados de destaque foram a verificação de uma recuperação maior pelos credores com garantia real do que os credores quirografários, com diferença média de 10% e mediana de 5% na principal metodologia, e uma recuperação superior dos credores colaboradores em relação aos demais credores, com diferença média de 15% e mediana de 9%. Este trabalho reforça a necessidade de criação de base de dados padronizada, que permita a avaliação da recuperação dos credores de forma consistente e que possa ser utilizada para análises do sistema de recuperação de créditos brasileiro. |