Entre telas e metas: a experiência dos servidores do INSS no Programa de Gestão e Desempenho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ferreira, Livia Maria da Costa
Orientador(a): Gaetani, Francisco
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/35690
Resumo: Objetivo: Este estudo tem como objetivo principal apurar se os benefícios esperados do Programa de Gestão e Desempenho (PGD) do INSS, conforme delineados no Artigo 7 da Portaria PRES/INSS nº 1.363 (Brasil, 2021), estão sendo alcançados. Esses benefícios incluem aumento da produtividade e qualidade das atividades, desenvolvimento de práticas de gestão, aprimoramento da organização interna, melhoria dos programas socioambientais e qualidade de vida dos participantes, retenção de talentos, redução do tempo ocioso, do absenteísmo, dos prazos de atendimento e dos custos administrativos. Busca-se também evidenciar a experiência dos servidores no programa da autarquia. Metodologia: Pesquisa de natureza exploratório-descritiva, com utilização de levantamento bibliográfico, citações, coleta e levantamento de dados qualitativos e quantitativos. Opção feita por haver pouco conhecimento sobre o tema abordado, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com servidores que aderiram ao programa, elaboração de questionários, bem como análise e observação direta de dados quantitativos. Resultados: A pesquisa revelou uma avaliação diversificada por parte de servidores e gestores em relação ao PGD do INSS. Embora tenham sido destacadas vantagens como flexibilidade e autonomia proporcionadas pelo teletrabalho, questões como falta de apoio institucional, metas percebidas como injustas e sistemas operacionais com falhas foram ressaltadas como desafios comuns. Os participantes sugeriram que um modelo híbrido, combinando trabalho remoto e presencial, seria o ideal para o futuro. Como resultado verificou-se que um benefício atingido foi a diminuição dos afastamentos por motivos de doença, sugerindo uma possível correlação com a implementação do PGD e o aumento da qualidade de vida dos servidores. É importante notar que devido à falta de acesso a todos os dados fornecidos pelo INSS, não foi possível confirmar se todos os benefícios esperados foram realmente alcançados, o que destaca a necessidade de uma avaliação mais abrangente e transparente do programa. Limitações: O primeiro aspecto limitador foi a escassez de teoria sobre o modelo administrativo em questão, dado seu recente desenvolvimento e consequente falta de estudos sobre seus impactos. O segundo foi a demora na obtenção de autorizações por parte do INSS e o não fornecimento de dados institucionais. Último ponto foi prazo restrito para conduzir entrevistas, o que limitou o tamanho da amostra que poderia ser alcançada e uma baixa taxa de retorno dos questionários. Aplicabilidade: O PGD é destacado como uma ferramenta de gestão com potencial promissor, embora também enfrente desafios, notadamente como a falta de clareza nas fases de estabelecimento de metas e avaliação de desempenho. Este estudo busca contribuir para o aprimoramento do PGD, enfatizando suas capacidades e sublinhando a importância de abordar suas vulnerabilidades para promover uma gestão mais eficaz e transparente. Originalidade: Embora o conceito de gestão e desempenho seja um elemento central na administração, a originalidade deste estudo traz uma análise mais focada do PGD, ao investigar sua implementação, desafios e impactos, no intuito de contribuir para a promoção de uma gestão mais eficiente e orientada a resultados no INSS e em outras entidades.