The cognitive pitfall of experience without expertise in clinical decision-making

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Moura, Eduardo Cardoso de
Orientador(a): Goldszmidt, Rafael Guilherme Burstein
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/36604
Resumo: Contexto: Os erros diagnósticos continuam sendo um desafio significativo na área da saúde, com os vieses cognitivos, especialmente o viés de disponibilidade, desempenhando um papel crucial. Enquanto estudos anteriores focaram em cenários experimentais controlados, este estudo investiga o impacto do exercício da prática clínica no mundo real sobre a suscetibilidade ao viés de disponibilidade. Métodos: Usando um questionário online, avaliamos 1.015 médicos, avaliando suas respostas a casos clínicos em vinheta. Os participantes foram classificados como especialistas ou não especialistas nos casos investigados, e como suscetíveis ou não ao viés de disponibilidade, a depender de terem atendido um paciente com a doença em questão nos últimos 7 dias (evento recente). Em seguida, analisamos a interação entre suscetibilidade ao viés, tempo de experiência clínica e ser um especialista ou não nos casos apresentados. Resultados: Encontros clínicos recentes com uma doença aumentaram a probabilidade de diagnosticá-la erroneamente (viés de disponibilidade). Essa associação não se mostrou mais fraca entre especialistas do que entre não especialistas. Contudo, um subgrupo daqueles, especialistas com mais de 10 anos de experiência, apresentaram menor suscetibilidade ao viés, consistente com a teoria do expertise. Uma interação significativa entre três fatores revelou efeitos opostos da experiência na suscetibilidade ao viés entre especialistas e não especialistas. Conclusões: Este estudo avança na compreensão do viés de disponibilidade ao conectar encontros clínicos do mundo real com a tomada de decisão diagnóstica. Nossos achados destacam a necessidade de educação continuada e prática deliberada para mitigar vieses, oferecendo insights valiosos para a educação médica e políticas de saúde.