Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Moura, Eduardo Cardoso de |
Orientador(a): |
Andrade, Eduardo Bittencourt |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/30843
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Resumo: |
Erros de diagnóstico são um problema comum e caro na assistência em saúde. A literatura demonstra de forma consistente que vieses cognitivos podem estar presentes em muitos casos de erros diagnóstico em medicina. Um dos vieses mais comuns na prática clínica é o viés de disponibilidade, a tendência de pesar a probabilidade de um evento pela facilidade com que as instâncias vêm à mente. Para avaliar esse viés na prática clínica, propomos uma nova abordagem experimental: selecionar médicos com base em suas experiências recentes tratando pacientes com algumas doenças de interesse, e examinando seu desempenho diagnóstico em um novo caso clínico semelhante ao que assistiram na vida real, porém com um diagnóstico mais provável diferente. Também propomos um exercício de avaliação da frequência das doenças, realizado antes do diagnóstico do caso clínico, seguindo a hipótese de que este tipo de intervenção de raciocínio deliberado pode suprimir o efeito do viés. Verificamos que o viés de disponibilidade aumentou a probabilidade de escolha da doença saliente como diagnóstico do caso, mas não afetou a probabilidade de escolha do diagnóstico correto. Não encontramos suporte para nossa intervenção na avaliação da frequência das doenças para neutralizar esse viés. Também observamos que médicos experientes são mais propensos ao viés de disponibilidade do que médicos novatos. |