Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Assis, João Pedro Ribeiro |
Orientador(a): |
Pinto Junior, Mario Engler |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/35827
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Resumo: |
O compartilhamento de infraestrutura tem sido objeto da atenção de governos, agentes de indústrias reguladas e pesquisadores mundialmente. No Brasil, a infraestrutura de postes detida monopolisticamente por concessionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica representa uma essential facility à atividade de determinados segmentos do setor de telecomunicações. Apesar dos esforços da ANEEL e ANATEL à efetivação do compartilhamento e uso eficiente dos postes pelos setores elétrico e de telecomunicações desde a edição de LGT, em termos concretos, o arcabouço infralegal associado ao compartilhamento dos postes tem ocasionado uma série de externalidades a todos agentes os envolvidos, como assimetrias e disfunções nos mercados, ocupação desordenada da infraestrutura, danos urbanísticos, custos regulatórios e sociais e divergências de dificílima conciliação. Em 2020, o cenário controvertido ganhou novos contornos com a concepção pelas Agências de uma Proposta de Regulamento Conjunto visando estabelecer alternativas aos desafios do contexto presente. A presente pesquisa de caráter exploratório busca identificar: quais são os principais desafios para o compartilhamento e como podem ser superados; por meio da análise qualitativa das propostas normativas formuladas pelas Agências, estudo das contribuições dos agentes ao debate público, revisão bibliográfica e análise de evidências empíricas qualitativas associadas a entrevistas semiestruturadas realizadas com agentes dos setores elétrico e de telecomunicações. Conforme evidenciaremos ao longo do trabalho, o ecossistema em torno do compartilhamento compreende complexidades carentes de enfrentamento definitivo por reguladores e agentes das indústrias à jusante, com potencial de impactar o desenvolvimento tecnológico e econômico, a consecução das agendas regulatórias da conectividade significativa e resiliência das redes, a vida e a segurança de milhares de trabalhadores e usuários dos serviços públicos de energia elétrica e telecomunicações no país. |