Análise dos determinantes macroeconômicos da relação entre inflação implícita e prêmio de inflação no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Kadobayashi, Thiago Yuzo
Orientador(a): Nunes, Clemens V. de Azevedo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
VAR
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10438/20369
Resumo: Este trabalho teve como objetivo o estudo das relações entre inflação implícita e prêmio de inflação e variáveis macroeconômicas como o risco cambial, taxas de juros pré-fixados e o risco-país. Para esta finalidade foram obtidas as séries históricas da estrutura a termo das curvas de zero cupom de juros nominais e reais. As curvas foram construídas a partir dos valores de mercado dos títulos públicos e metodologia usada pela ANBIMA a partir do modelo de Svensson (1994), a partir da qual foi calculada uma curva de inflações implícitas de onde se obtiveram os prêmios de inflação em relação à mediana das projeções de inflação do relatório de expectativas de mercado do Banco Central do Brasil (Relatório FOCUS). Utilizando-se também de um histórico de taxas cambiais, das marcações a mercado do CDS Brasil de 5 anos e da taxa Selic overnight de onde foi possível a construção de uma base histórica que seria utilizada para a criação de simulações VAR para se estabelecer as relações das inflações implícitas e prêmios de inflação com as demais variáveis de mercado escolhidas, para seis horizontes de tempo: seis meses, nove meses, um ano, dois anos, três anos e quatro anos. Os resultados obtidos mostraram que as variáveis: taxa cambial, taxa pré-fixada, taxa Selic e CDS Brazil de 5 anos causam a inflação implícita e prêmios de inflação, no sentido de Granger. Um segundo ponto observado foram as diferenças entre as respostas do Break Even Inflation Rate (BEIR) e dos prêmios de inflação, por horizonte de tempo, aos impulsos gerados. Primeiramente foi observado que um impulso na taxa cambial gera uma resposta positivo e impacta mais substancialmente as inflações implícitas de longo prazo em detrimento das de curto prazo. Outra conclusão observada é que choques na taxa Selic geram respostas negativas e mais expressivas para os horizontes curtos, dado que mudanças na taxa Selic overnight impactam menos as expectativas de taxas Selic futuras. As respostas das inflações implícitas e prêmios de inflação para impulsos dos juros nominais são positivas e mais relevantes para os prazos longos e os impulsos gerados nos prêmios do CDS Brasil impactaram negativamente as inflações implícitas de maneira praticamente uniforme entre os prazos analisados.