Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Marques, Beatriz Fialho |
Orientador(a): |
Andrade, Eduardo Bittencourt |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/28729
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Resumo: |
Diversos estudos documentaram como o uso de incentivos é capaz de influenciar o comportamento humano e encorajar o alcance de metas. Contudo, argumenta-se que esses efeitos durem apenas enquanto a oferta de incentivos estiver em vigor; após esse período, os indivíduos costumam retornar ao comportamento que lhes era habitual antes das recompensas. O presente estudo investiga até que ponto um aumento na percepção de autodeterminação – especificamente, do senso de competência e autonomia – dos participantes de uma intervenção que ofereça incentivos consegue fazer com que esta produza resultados duradouros ao promover uma mudança comportamental de longo prazo, isto é, que perdure após o fim da oferta de recompensas. Essa hipótese é aqui testada através de um experimento de campo: um programa de 6 semanas que incentivou indivíduos com sobrepeso ou obesos a mudar seus hábitos alimentares e, consequentemente, emagrecer. Como recompensa, esses indivíduos participariam do sorteio de um vale-viagem de R$1.000,00. Durante o programa, cerca de metade dos participantes foi influenciada a atribuir seu sucesso à recompensa oferecida, enquanto a outra metade foi influenciada a atribuí-lo à sua autodeterminação. Ao final, a perda de peso resultante foi calculada para ambos os grupos. Seis semanas após o término do programa, os participantes tiveram seu peso medido mais uma vez, de forma a verificar se a manutenção da perda de peso variou de acordo com a manipulação a que foram expostos. Os resultados não mostraram nenhuma diferença significante entre os grupos. Limitações e futuros caminhos para pesquisa são discutidos. |