Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Hirota, Larissa da Cunha Badan |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76132/tde-29102018-171213/
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Resumo: |
A motivação está fortemente ligada à qualidade do envolvimento do aluno com os estudos. Por esse motivo, ela vem sendo estudada nos vários níveis educacionais, desde o ensino infantil até o ensino superior. Uma das teorias que fundamenta os estudos em motivação é a Teoria da Autodeterminação, que define que o indivíduo pode transitar pela chamada linha do continuum, que é dividida em motivação intrínseca, motivação extrínseca e desmotivação. O presente trabalho buscou retratar o perfil motivacional de alunos dos cursos de graduação de Física e realizar uma análise segmentada por curso, ano de ingresso e sexo, assim como investigar a existência de alguma relação destes perfis com as variáveis desempenho acadêmico e perfil socioeconômico. A pesquisa foi realizada com 373 alunos regularmente matriculados nos cursos do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo. Os dados foram obtidos utilizando a Escala de Motivação Acadêmica (EMA). Além disso, os participantes também responderam a um questionário socioeconômico, e o desempenho acadêmico foi determinado pela média ponderada dos participantes no semestre de participação no estudo. A análise dos dados incluiu uma avaliação das propriedades psicométricas da EMA, a determinação dos perfis motivacionais e socioeconômico dos participantes e análises de correlação entre as variáveis de interesse. O perfil motivacional dos alunos avaliados se revelou predominantemente autônomo, sendo baixo o nível de desmotivação. Ao segmentarmos a análise, o perfil dos diferentes cursos similar, com predominância da motivação intrínseca por conhecimento, com pequena ressalva para o curso de Licenciatura em Ciências Exatas, que apresentou um perfil menos autônomo, com predominância da motivação extrínseca por identificação. Além disso, o sexo masculino apresentou um perfil ligeiramente mais autônomo quando comparado ao sexo feminino, similar ao apresentado pelos alunos ingressantes, quando comparados aos veteranos. Não foi encontrada correlação significativa entre o perfil motivacional e as variáveis de desempenho acadêmico e perfil socioeconômico. Em ambos os casos, nossa amostra apresenta nuances que demandam uma interpretação cuidadosa com relação a esses resultados. Dessa maneira, nossos dados contribuem não apenas para uma melhor caracterização do perfil motivacional no ensino superior em geral, mas particularmente na área de exatas, onde os dados ainda são escassos e onde se enfrenta uma série de problemas que podem estar associados à motivação dos alunos, como a alta evasão, por exemplo. |