Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Antunes, Ursula Ramos Lucena |
Orientador(a): |
Sampaio, Joelson Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/33139
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Resumo: |
O presente estudo tem por objetivo fornecer uma visão comparativa dos impactos que as três crises financeiras ocorridas nos últimos 20 anos tiveram na saúde econômico-financeira das empresas listadas na bolsa brasileira. Para a realização da pesquisa, foi efetuado um levantamento histórico das crises subprime de 2008, brasileira de 2015 e Coronavírus de 2020 e, por intermédio da aplicação da modelagem em painel de efeitos fixos e do estudo das estatísticas descritivas e matriz de correlação, foram analisados os dados históricos de rentabilidade, liquidez, endividamento e ciclo financeiro das empresas listadas na bolsa brasileira no período entre o primeiro trimestre de 2006 e o último trimestre de 2021, chegandose assim em um volume total de 822 ativos, 64 trimestres e 52.608 observações. Seguindo estrutura similar do artigo de Bukalska e Krol (2020), foram incluídas no modelo um total de nove dummies de tempo que propiciam a análise dos indicadores nos períodos pré, durante e pós crise para cada período estudado. Além disso, as regressões também foram avaliadas em subamostras de alta e baixa dependência de capital de terceiros, buscando identificar se as companhias com maior dependência bancária necessariamente são as mais prejudicadas em situações de instabilidade financeira. Os resultados encontrados corroboram com a literatura no que diz respeito à redução de performance em crises financeiras, trade-off ou relação negativa entre rentabilidade e liquidez e aumento de caixa precaucional em situações de incerteza. Notase uma redução nos indicadores de rentabilidade em todos os períodos de crise, e uma recuperação de curto prazo após as crises de 2008 e 2020. |