A aplicação do modelo Fleuriet como instrumento de gestão financeira : estudo da relação entre a liquidez e a rentabilidade do seguimento de comércio atacadista com base no modelo dinâmico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Silva, Nelson Rodrigues da
Orientador(a): Távora Júnior, José Lamartine
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6001
Resumo: Esta pesquisa apresenta um estudo sobre administração de capital de giro sob a ótica do Modelo Fleuriet (MF) ou Modelo Dinâmico, com base nos dados de empresas brasileiras que atuam no segmento comércio do atacadista. Este estudo teve como propósito apresentar e analisar a relação entre as variáveis do MF e os resultados (LAJIR, LAIR e LL), bem como os indicadores de rentabilidade (ROA, ROE, ROI, MOL e ML). O MF foi desenvolvido na década de 1970 com objetivo de analisar os investimentos em capital de giro e a sua administração. O modelo parte da reclassificação do balanço patrimonial em contas circulantes do ativo e do passivo em operacionais e erráticas, o que resulta na designação de três variáveis chaves capital de giro (CDG); a necessidade de capital de giro (NCG) e o saldo de tesouraria (ST). A combinação dessas variáveis possibilitou a identificação de seis tipos de estruturas financeiras. Dessa maneira, o MF modificou o enfoque da análise tradicional que é voltado para a avaliação da solvência, com base no pressuposto de descontinuidade das empresas, para uma análise dinâmica voltada para a atividade operacional das companhias. A pesquisa foi realizada com base nos dados de 308 empresas que apresentaram balanços anuais e consecutivos no período de 2003 a 2007, sendo dividido em duas amostras, uma com dados de 2003 a 2006, e a outra de 2004 a 2007. A partir da classificação das empresas nos seis tipos de estruturas financeiras, foi realizada a análise por meio de ferramentas estatísticas descritiva e inferencial. Com base nos resultados obtidos estatisticamente, conclui-se que há ausência de relação entre as variáveis do MF com os resultados e os indicadores de rentabilidade. Entretanto, verificou-se, com base na estatística descritiva, que o MF pode ser aplicado na administração do capital de giro por gestores financeiros