Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Lins, Ana Paula Kobayashi |
Orientador(a): |
Rochman, Ricardo Ratner |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/28998
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Resumo: |
Pesquisas apontam que recursos financeiros devem ser mobilizados na transição para uma economia de baixo carbono e resiliente ao clima. Em 2007 surgiram os Títulos Verdes como um dos principais instrumentos financeiros disponíveis com potencial para mobilizar investimentos em atividades e projetos com adicionalidades ambientais positivas. Exceto pelo fato de aos Títulos Verdes serem incorporados atributos “verdes”, que exigem procedimentos e divulgação adicionais com o propósito de manter transparência aos investidores sobre o uso dos recursos e sobre os benefícios “verdes”, o processo de emissão de Títulos Verdes é semelhante ao processo de emissão de títulos tradicionais, uma vez que estão sujeitos à mesma regulamentação e requisitos gerais relativos, por exemplo, ao arcabouço legal, documentação correspondente e divulgação financeira. O objetivo desta dissertação é a apresentar o processo de emissão de Títulos Verdes e identificar potenciais gargalos, limitações e incertezas no processo de emissão de CRA Verde para financiamento do agronegócio sustentável no Brasil. O estudo foi baseado no levantamento das principais discussões sobre o tema, no estudo de caso da emissão pela Suzano Papel e Celulose S.A. de um CRA Verde e na simulação da aplicação do processo de emissão de Títulos Verdes à uma emissão de CRA Tradicional também emitido pela Suzano. Observou-se que apesar do panorama positivo do mercado de CRA Verde e dos inúmeros esforços envidados ao seu desenvolvimento, ainda existe um número substancial de potenciais gargalos, limitações e incertezas relacionados ao processo de emissão relativo às suas credenciais “verdes”. Explorar esses desafios e implementar melhorias ao atual processo é fundamental para fornecer direcionamento a emissores e avaliadores externos e garantir transparência aos investidores. |