Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Lilian Salvador Caetano |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11153/tde-01082024-135749/
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Resumo: |
Os temas de mudanças climáticas e aquecimento global vêm sendo discutidos há anos, porém, o engajamento de Chefes de Estado, de instituições públicas e privadas, entre outros, para desenvolver ações que consigam mitigar esses eventos é algo mais recente, sendo notado especialmente nos últimos 15 anos. Nesse período, o mercado financeiro também se mobilizou e entrou na luta contra o aquecimento, lançando em 2008, um novo produto financeiro chamado green bonds ou títulos verdes, o qual foi o escopo da pesquisa. Esses títulos de dívidas, são títulos cujos recursos captados com a sua emissão, obrigatoriamente, devem ser 100% alocados em projetos (ou ativos) que sejam considerados verdes, de acordo com os critérios de elegibilidade estabelecidos por determinadas instituições (Climate Bonds Initiative, por exemplo). Portanto, quanto maior for o número de emissões, maior será o benefício ambiental adquirido. Em função disso, a pesquisa teve como objetivo identificar possíveis gargalos no processo de emissão desse produto, como foco no agronegócio brasileiro. O principal gargalo encontrado foi o financeiro. A ausência de benefícios financeiros para o potencial emissor (como uma taxa de juros mais atrativa) somado ao aumento de custo/trabalho que ele terá para seguir com a emissão, em função da parte adicional de documentação e monitoramento requerida pelo produto, na questão ambiental, acaba fazendo com que o potencial emissor opte em seguir com um título de dívida convencional. O segundo principal gargalo foi o fato de os critérios serem internacionais, sem considerar as especificidades do agro no Brasil e sem tradução para o português. Este talvez seja solucionado com a taxonomia brasileira que está sendo desenvolvida agora, ficando como sugestão de um trabalho futuro. |