A Brigada de Infantaria Paraquedista: história institucional e cultura organizacional da tropa aeroterrestre brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Viana, Claudius Gomes de Aragão
Orientador(a): Castro, Celso
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/30888
Resumo: Esta tese consiste em uma investigação sobre a Brigada de Infantaria Paraquedista, organização militar sediada na cidade do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo a respeito da cultura organizacional e da memória institucional de uma entidade que, ao longo de 75 anos, participou ativamente das intervenções militares na vida política e social brasileira. O objetivo geral da pesquisa foi traçar um amplo panorama histórico e cultural da tropa paraquedista brasileira, partindo da hipótese de que tal instituição desenvolveu projetos e experiências singulares e originais no seio das Forças Armadas. Havia dois objetivos específicos: 1º) conhecer o passado da instituição, reconstituindo e narrando a história da sua criação e evolução; e 2º) conhecer a lógica do seu funcionamento e suas particularidades em relação a outras organizações militares. Pretendeu-se também verificar a hipótese de que a instituição pesquisada fomenta uma cultura organizacional peculiar, incentivando a construção de memórias e representações favoráveis à sua própria imagem. O estudo se embasou na teoria desenvolvida por Edgard Schein, e a metodologia empregada seguiu preceitos do mesmo autor. O capítulo de abertura apresenta informações a respeito do desenvolvimento do paraquedismo, sua evolução e principais personagens. Nos seguintes, parte-se do início do século XX, acompanhando o progresso das Forças Armadas brasileiras no campo da aeronavegação e do paraquedismo; atinge-se a década de 1940, cenário do grande conflito mundial; e enfatiza-se os últimos 75 anos, período de existência da tropa paraquedista brasileira. As fontes incluem depoimentos e registros não oficiais, como cartas pessoais, jornais e revistas; acervos pessoais; documentos da própria instituição e outros de domínio público, principalmente aqueles disponibilizados pela Biblioteca Nacional e pelo Arquivo Nacional; audiovisuais, filmetes institucionais e longas-metragens. A estrutura do trabalho é de uma narrativa em ordem cronológica, que destaca e analisa a participação dos paraquedistas em episódios históricos de maior interesse, articulando os fatos destacados ao contexto sócio-histórico e ao cotidiano da tropa.