[en] INFLUENCES OF CONSERVATISM IN THE INSTITUTIONAL FORMATION OF THE BRAZILIAN ARMY

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: ANDREA LEMOS MALDONADO CRUZ
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61728&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61728&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.61728
Resumo: [pt] A presente tese objetiva estudar a formação institucional do Exército Brasileiro, particularmente no que se refere à constituição da mentalidade militar do grupo que compõe seus oficiais. Buscou-se, a partir das ideias de Edmund Burke, cuja obra, Reflexões sobre a revolução na França, publicada em 1790, constitui arcabouço conceitual do conservadorismo clássico, identificar e entender as influências desse tipo de pensamento político e social na consolidação de aspectos conservadores da sociedade brasileira e de suas instituições, como o Exército. Realizou-se um estudo interdisciplinar, utilizando-se, por metodologia, uma pesquisa bibliográfica qualitativa, que abrangeu os campos da história, da sociologia e da ciência política. Usou-se, como indicadores comparativos entre a mentalidade militar e a mentalidade conservadora, os dez princípios apresentados por Russel Kirk, na obra The Conservative Mind: From Burke to Eliot. Foram analisados os Regulamentos e currículos da formação do oficial do Exército Brasileiro no período compreendido entre 1810 e 1944, e, também, o perfil do oficial na atualidade, recorrendo, para isso, às pesquisas realizadas pelo Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em Defesa Nacional (Pró-Defesa). O conservadorismo burkeano inseriu-se na sociedade brasileira durante o Império e alguns de seus aspectos foram adaptados à nossa cultura ibérica, que desenvolveu um tipo de conservadorismo com feições conciliatórias. Originando-se dessa sociedade, o Exército também consolidou, ao longo de sua evolução histórica e do processo de profissionalização de seus oficiais, uma mentalidade militar com firmes traços conservadores conciliatórios que até hoje pode ser identificada pelo capital simbólico desses profissionais.