Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2003 |
| Autor(a) principal: |
Guanaes, Carlos Alberto de Godoy |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-31102023-175114/
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Resumo: |
A humanidade percebeu nos últimos anos que a crescente negligência, imperícia ou imprudência de suas atividades em relação ao meio ambiente começou a ameaçar a própria sustentabilidade da vida humana no planeta. sociedade possa desenvolver-se sem que comprometamos as futuras gerações. Governos, organizações empresariais e não empresariais, consumidores, todos detêm uma parcela de responsabilidade na percepção e na solução dos problemas ambientais. Dentro deste contexto, o governo brasileiro vem tentando - com competência - adequar nossa legislação às crescentes demandas ambientais. Se o ativo ambiental brasileiro (biodiversidade, recursos hídricos e florestais, etc.) é um dos mais ricos e cobiçados do mundo, providências devem ser tomadas visando a diminuição de nosso passivo ambiental (desmatamento em grande escala, extinção de espécies, poluição do solo, do ar, da água, etc). É fundamental para a nossa soberania a percepção da riqueza que temos nas mãos. O Exército Brasileiro, cuja missão constitucional é a defesa da Pátria, vem enfatizando ao seu público interno a preocupação ambiental. Ao final de 2001, publicou a sua Política de Gestão Ambiental, com a finalidade de incrementar as ações de gestão ambiental nos seus empreendimentos e suas atividades. A cultura organizacional é um fator preponderante para a implantação de mudanças em qualquer organização. Para que sua política seja traduzida em ações, quais os aspectos relevantes da cultura organizacional do Exército que facilitariam a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) nessa Instituição? Quais os traços culturais que atuariam como barreiras? Estas foram algumas das questões que se procurou responder a partir de uma entrevista com os comandantes de algumas Organizações Militares do Exército. Com esta finalidade, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre cultura organizacional, sobre as práticas de Gestão Ambiental que vem sendo adotadas em organizações empresariais e não empresarias e algumas das tendências e políticas ambientais no Brasil. Com o intuito de complementar a literatura, foram ainda realizados estudos de caso com a Bosch do Brasil, com o Departamento de Estradas de Rodagem e com o Exército Americano. Partindo-se dos dados colhidos por meio da amostra dos Comandantes de Organizações Militares sediadas nas guarnições de São Paulo, Osasco e Barueri, procurou-se, em uma primeira etapa, traçar um perfil da cultura organizacional do Exército Brasileiro. Em uma segunda etapa da pesquisa, procurou-se identificar quais as características percebidas da cultura organizacional do Exército que são relevantes para a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental na instituição. A cultura forte detectada na organização, envolvendo características como a hierarquia, a disciplina e a forte identificação com os anseios da sociedade brasileira, sugere que o Exército esteja capacitado a representar a vanguarda do govemo brasileiro para uma atitude ambientalmente responsável. |
