Gerenciamento de resultados em empresas de capital aberto no Brasil em processo de recuperação judicial
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado
Centro Universitário Álvares Penteado Brasil FECAP PPG1 |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.fecap.br:8080/handle/123456789/1126 |
Resumo: | Desde a promulgação da Lei nº 11.101/05 as empresas insolventes tem a oportunidade de peticionarem um plano de recuperação judicial, ao qual permite renegociarem junto aos seus credores a postergação dos seus pagamentos, possibilitando a reorganização administrativa e recuperação da empresa. Esta pesquisa teve como objetivo identificar evidências de gerenciamento de resultados em empresas de capital aberto da BMF&Bovespa que pediram recuperação judicial, utilizando como proxy de gerenciamento de resultados as acumulações discricionárias. Foram identificadas 25 empresas em recuperação judicial no período de 2000 a 2013, que continham dados completos sobre informações contábeis e financeiras. Foram analisadas as variações discricionárias do grupo de empresas em recuperação judicial versus o grupo de controle (empresas que não entraram em recuperação), segmentando por setor. Os resultados indicam que existe diferença nas acumulações discricionárias das empresas cinco anos antes de entraram em recuperação judicial em relação ao grupo de controle. Os resultados também sugerem uma reversão no sinal das acumulações discricionárias (de negativo para positivo) nos cinco anos após o pedido de recuperação judicial. Segundo a literatura, os resultados sugerem a utilização da modalidade de gerenciamento de resultados "big bath ou take a bath". |