Combinação de negócios: divulgação no mercado de capitais brasileiro
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
FECAP
Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado Brasil |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.fecap.br:8080/handle/jspui/754 |
Resumo: | O objetivo desta pesquisa foi analisar quais fatores motivadores poderiam estar associados positivamente ao nível de divulgação de combinação de negócios em empresas brasileiras de capital aberto, na bolsa de valores de São Paulo (B3). Para alcançá-lo, foi desenvolvido um índice de Combinação de Negócios, o INDCOMBADPT, adaptado de Nakayama & Salotti (2014) e Shalev (2009). Em vez de desenvolver um índice de divulgação baseado em um modelo checklist do que o pronunciamento técnico CPC-15 R1 (IFRS 03) de combinação de negócios descreve como conformidade da norma, nesta pesquisa, foram retirados itens (subcategorias) que poderiam ser repetitivos. Desse modo, considerou-se somente informações sobre um critério de relevância. Assim, foram observadas somente informações que partem do pressuposto de que, na falta, podem causar problemas no entendimento da operação. Com base em pesquisas anteriores, foram selecionados fatores que poderiam impactar positivamente o nível de combinação de negócios. Foram analisados: porte das companhias, segmento de listagem, sujeição às agências reguladoras, percentual das ações em circulação no mercado, internacionalização, firmas de auditoria, emissão de títulos, desempenho e endividamento. Foram analisadas as demonstrações financeiras anuais de 2015, das companhias brasileiras com ações negociadas na bolsa de valores de São Paulo (B3), que descreveram informações referentes a combinações de negócios nessas demonstrações. Foram identificadas 28 companhias adquirentes envolvidas em 53 operações caracterizadas como combinação, conforme o CPC-15 R1 (2011). No período analisado, o índice de divulgação de combinação de negócios ficou em 0,4082 (máximo 0,8095 e mínimo 0,0476), indicando baixo nível de divulgação. A pesquisa apresentou correlação positiva quanto ao índice de combinação para a variável Endividamento. E após análise de regressão, a única hipótese confirmada foi que existe relação positiva entre demonstrações financeiras auditadas por grandes empresas de auditoria e o nível e divulgação de combinação de negócios, corroborando Taplin, Zhao, & Brown (2014), Nakayama (2012) e Murcia (2009). |