Chief risk officer e o comportamento assimétricos dos custos: uma análise das empresas listadas na B3

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: RIGON, Éderson Leandro Barbosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado
Centro Universitário Álvares Penteado
Brasil
FECAP
PPG1
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.fecap.br:8080/handle/123456789/959
Resumo: O comportamento dos custos é tema recorrente na literatura, cujo entendimento está pacificado em relação à existência da Teoria dos Stick Costs, a qual se configura pelo comportamento assimétrico dos custos em relação às variações na Receita Líquida de Vendas – RLV. Uma vez instituída a referida teoria, os trabalhos passaram a analisar os seus fatores explicativos e as consequências da assimetria de custos para as empresas. Com base nesses dois aspectos, o objetivo deste trabalho é estudar a associação entre o comportamento dos custos e a presença de um Chief Risk Officer - CRO nas empresas brasileiras listadas na B3. A pesquisa possui abordagem quantitativa, com amostra composta por 235 empresas com dados disponibilizados entre os anos de 2015 e 2019. Os dados coletados foram analisados por meio de estatística descritiva e regressão de dados em painel. Além da abordagem tradicionalmente utilizada na literatura para a variável custos totais, essa pesquisa contempla a inclusão das despesas financeiras nos custos totais, sob a perspectiva de que muitas empresas têm suas operações financiadas por capital de terceiros. A hipótese de pesquisa estudada foi a de que a presença de um CRO nas empresas brasileiras listas na B3 atenua o comportamento assimétrico dos custos. Os resultados obtidos indicam que a presença do CRO nas empresas analisadas aumenta a assimetria de custos. A pesquisa permitiu ainda identificar que as empresas que instituíram um comitê de riscos possuem menor assimetria de custos. A pesquisa permitiu preencher uma lacuna existente na literatura entre a associação da assimetria de custos e a presença do CRO nas empresas, contribuindo para que pesquisadores e demais usuários das demonstrações financeiras tenham mais detalhes sobre o comportamento dos custos. Os resultados sugerem a continuidade dos estudos sobre o tema, com a inclusão de outras variáveis para melhor explicação dos fatores e consequências do comportamento assimétrico dos custos