Evidências do isomorfismo na gestão de riscos operacionais em instituições financeiras que atuam no Brasil
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
FECAP
Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado Brasil |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.fecap.br:8080/handle/jspui/765 |
Resumo: | O objetivo principal da pesquisa é levantar e apresentar evidências do isomorfismo na Gestão de Riscos Operacionais (GRO) de Instituições Financeiras (IFs) que operam no Brasil. O objetivo específico é identificar pontos de convergência e avaliar porque ocorrem. Realizada pesquisa qualitativa e descritiva da evolução histórica da GRO em IFs, regulamentações e trabalhos semelhantes. Efetuada análise de conteúdo do Relatório “Pilar 3” de dez IFs (75% do total de ativos) que atuaram no Brasil entre 2013 e 2015. Utilizadas categorizações descritivas de situações/eventos conforme referencial teórico, classificáveis como evidências de atuação. Constatou-se a presença de 100% das categorias do mecanismo coercitivo, 78% do normativo e 70% do mimético, comprovando a atuação simultânea dos mecanismos. Principais categorias por mecanismo e índices de evidenciação: a) coercitivo: relacionadas ao atendimento legal (100%); gestão de outros riscos além dos obrigatórios (89%); Plano de Continuidade de Negócios (78%), Modelo das Três Linhas de Defesa (56%) e priorização de riscos (56%). b) normativo: responsabilidades de comitês, diretores e assemelhados (100%); treinamento em risco operacional (78%) e disseminação da cultura de risco (67%). c) mimético: uso de tecnologias na GRO (100%) e em bancos de dados de perdas (78%); padronização de procedimentos entre matriz e filiais (78%) e o uso de indicadores (78%). Como ponto de convergência, vê-se a busca pelo aperfeiçoamento da GRO e o atendimento aos requisitos necessários para aprovação de modelos internos para cálculo de requerimentos de capital. A homogeneização da GRO ocorreu em função das demandas legais e seus efeitos benéficos alteram positivamente o ambiente. A divulgação pública de princípios, melhores práticas e relatórios “Pilar 3” permite que outras organizações usem as informações como base e implantem suas próprias estruturas de GRO. Sugestões de pesquisa: evolução de perdas operacionais e com evidências de atuação da GRO; estágio atual de desenvolvimento dos modelos internos; análise do perfil dos profissionais contratados na área, sob a ótica do isomorfismo normativo; tecnologias usadas na GRO buscando evidências do isomorfismo mimético; e replicação da pesquisa para organizações sujeitas a regulamentações específicas como SOX e mercado de capitais. |