O processo de comunicação pericial judicial contábil : abordagem em relação aos ruídos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Nogueira, Marcelo Francisco
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: FECAP - Faculdade Escola de Comércio Álvares Penteado
Controladoria e Contabilidade
BR
FECAP
Mestrado em Ciências Contábeis
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.fecap.br:8080/handle/tede/431
Resumo: O objetivo geral desse trabalho é identificar se há ruídos que possam comprometer o processo da comunicação pericial judicial contábil. Para tanto, apresentou-se, por primeiro, o referencial teórico alusivo às características do processo de comunicação e suas implicações na perícia judicial, com ênfase para os ruídos verificáveis em cada etapa, sendo que, ao final dessa etapa, discutiu-se o próprio conceito de perícia, à luz do processo de comunicação. Em seguida, foi realizada pesquisa de campo na cidade de Florianópolis/SC com magistrados, peritos e advogados com a finalidade de verificar se, efetivamente, há ruídos no processo de comunicação pericial judicial contábil, referentes a esses emitentes e destinatários das mensagens e onde esses ruídos se concentram. Os resultados revelaram, entre outros aspectos, que há diferenças em relação ao conceito de perícia, seus procedimentos e ritos, por parte dos magistrados, advogados e peritos e que, provavelmente, em função do repertório comum, há maior alinhamento entre as opiniões dos advogados e dos magistrados. Assim, a perícia judicial contábil pode dar sua contribuição, para a sociedade, com a oferta de laudos mais didáticos e claros, com maior qualidade da informação pericial gerando melhores condições de compreensibilidade por parte dos usuários e tomadores de decisão, mas para que isso ocorra é necessário conhecer o processo de comunicação, para formular mensagens adequadas ao repertório dos destinatários, evitando os efeitos nocivos dos ruídos.