A divulgação científica no Museu de Ciências da Terra: aspectos históricos e dimensões educativas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Roitberg, Nathalia Winkelmann
Orientador(a): Moreira, Ildeu de Castro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/40149
Resumo: O trabalho apresenta um panorama histórico do surgimento do Museu de Ciências da Terra – MCTer no Rio de Janeiro, de sua institucionalização e de seu papel na popularização da Geologia, bem como reflete sobre as estratégias utilizadas para tornar mais eficazes as suas práticas museológicas. A análise da História institucional do Museu é realizada, em boa parte, dentro da perspectiva das trajetórias individuais. O Museu, sob a gestão da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), responsável pelo Serviço Geológico do Brasil, teve grande importância na educação e na divulgação científica das geociências desde 1908, quando foi criado. As Exposições Nacionais no Brasil, realizadas no século XIX e no início do século XX, se constituíram em verdadeiros movimentos de divulgação científica nos quais os estados afirmavam o potencial próprio exibindo seu desenvolvimento tecnológico, econômico, industrial e arquitetônico. A implementação do MCTer ocorreu na Exposição Nacional de 1908, que foi realizada em comemoração ao centenário da abertura dos portos. Conquanto, ao longo do tempo, o Museu pudesse afastar o visitante devido à sua grandiosidade, ele foi se constituindo aos poucos em um espaço público, um lugar de inclusão social por meio da educação geocientífica. As reflexões sobre a divulgação geocientífica no MCTer apontam para a importância da recente implementação do programa de mediação. A mediação possibilitou a melhoria da inclusão nas visitas de pessoas com deficiências por meio de uma linguagem multissensorial e criativa, como por exemplo, a contação de estórias geopaleontológicas nas visitas de pessoas com transtorno cognitivo e/ou psíquico, ou o uso das propriedades organolépticas dos minerais e fósseis, por meio do convite ao toque para aquelas pessoas com deficiência visual.