Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Souza, Ana Cláudia Medeiros de |
Orientador(a): |
Silva, Erica Tatiane da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49261
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Resumo: |
O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é o principal agente etiológico causador de infecções agudas do trato respiratório inferior em lactentes e crianças pequenas, contribuindo ainda para a morbidade grave nos idosos. É um importante problema de saúde pública, provocando anualmente milhões de hospitalizações e óbitos no mundo todo. No Brasil, o monitoramento do VSR é realizado utilizando-se do sistema de vigilância da influenza. Entretanto, estudos têm demonstrado que, dentre outras característica, uma proporção considerável das crianças pequenas e idosos, infectados com VSR, tem sido marcada por não apresentar febre, sintoma obrigatório das definições de SG e SRAG utilizadas para a captação de casos. Nesse contexto, emergiu a seguinte questão de pesquisa: temos informação para guiar políticas públicas? O presente estudo é especialmente oportuno, tendo em vista o atual empenho mundial em fomentar o debate em torno das políticas públicas e evidências sobre as doenças decorrentes do VSR, além da expectativa de disponibilização de uma vacina contra o vírus aos serviços de saúde no futuro próximo. Avaliou-se que os dados gerados pela vigilância da influenza do Brasil são capazes de monitorar a circulação viral do VSR e guiar políticas de prevenção e controle das doenças decorrentes desse vírus no país. Contudo, é necessário expansão dos critérios existentes, como definições de caso e revisão dos instrumentos de coleta de dados, para atender às necessidades de vigilância do VSR e ampliar a capacidade de resposta nacional frente a esse vírus. Assim como fortalecimento da vigilância atual, sobretudo, nas regiões Norte e Centro Oeste, devido à escassez de dados e complexidade dos padrões sazonais verificados nessa pesquisa. Além disso, será essencial assegurar que esse desenvolvimento não comprometa a vigilância da influenza já estabelecida. Assim, seria prudente começar com projetos piloto locais. Construir capacidade de vigilância epidemiológica do VSR é importante para o conhecimento da morbidade e mortalidade associadas ao vírus, resultando em melhores descrições sobre fatores de risco e sazonalidade que subsidiem estratégias de intervenção para mitigação da circulação viral e redução da carga da doença. |