Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Maria Rosimery de |
Orientador(a): |
Brazil, Reginaldo Peçanha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Oswaldo Cruz
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6932
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Resumo: |
A história natural da leishmaniose visceral americana apresenta poucos estudos relacionados ao conhecimento dos reservatórios associados à Leishmania. Para os estudos de infectividade, foram realizados experimentos com os seguintes roedores silvestres: Nectomys squamipes, Rattus rattus e Galea spixii para incriminação de hospedeiros reservatórios de Leishmania (Leishmania) infantum , foram realizados duas repetições, com 10 roedores de cada espécie perfazendo um total de 60 animais, todos colonizados em laboratório. Como grupo controle foi utilizado seis hamsters (Mesocricetus auratus) para cada grupo de dez animais. Nas duas repetições, os animais foram inoculados com 2,8x105 /ml de promastigotas de fase log de Leishmania (leishmania) infantum. Amostras de pele, baço e fígado dos animais foram processadas para a detecção de DNA por meio de PCR específica para o subgênero Leishmania. Como resultado obtivemos dos 60 animais inoculados, 36 roedores positivos em amostras de pele, baço e fígado bem como 3 hamsters de controle (50%). Foram capturados entre 2009/2010 95 roedores silvestres para detecção de infecção natural. Destes, 9 animais das espécies: Nectomys squamipes, Necromys lasiurus e Rattus rattus foram positivos por PCR em amostras de pele, baço e fígado para Leishmania. As capturas de flebotomíneos utilizando armadilhas do tipo CDC para detecção de infecção natural dos espécimes coletados 420 flebotomíneos (fêmeas) de mais de 3.000 capturados foram processadas, 110 fêmeas em amostras individuais e 31 pools de 10 fêmeas cada um, destes, 6 foram positivos para Leishmania pela técnica de PCR e pela técnica de Dot-Blot hibridização, foram positivos 2 (33,3%) flebotomíneos para Leishmania (L.) infantum e 4 (66,6%) flebotomíneos para Leishmania (V.) braziliensis. Com a utilização da armadilha de Disney modificada em região de mata, utilizando como isca o roedor silvestre Galea spixii, foram capturados 131 flebotomíneos fêmeas e todas identificadas como da espécie Lutzomyia complexa. |