Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Aquino, Leda Amar de |
Orientador(a): |
Wuillaume, Susana Maciel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Fernandes Figueira
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8040
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Resumo: |
Essa tese tem como objeto de estudo os entendimentos que médicos ao término de um Programa de Residência Médica demonstram ter acerca das características do ofício, da Semiologia Médica e do desenvolvimento do raciocínio clínico, tendo como ponto de partida o questionamento da compreensão do papel de narrativa na construção do conhecimento médico. O objetivo geral foi analisar e discutir as características da Medicina, da Semiologia Médica e do desenvolvimento do raciocínio clínico, e os específicos: 1) investigar qual a compreensão acerca do ofício médico e os principais atributos que o constituem; 2) identificar e debater o papel auferido à Semiologia e a partir dela o desenvolvimento do raciocínio clínico e, por fim, 3) analisar o lugar dado à narrativa na construção do conhecimento médico. Para tanto adotou-se uma abordagem qualitativa, utilizando-se entrevistas semi estruturadas baseadas num roteiro temático. A análise dos dados seguiu a análise de conteúdo, na modalidade temática, conjugada a um outro tipo de análise envolvendo processos de codificação aberta e fechada. Os resultados foram divididos em dois artigos. O primeiro expõe como os médicos centraram sua caracterização da Medicina, como uma ciência e uma arte, enfatizando a humanização, o cuidar e a integralidade como inerentes à profissão, assim como o dom, o sacerdócio e o pastorado como atributos essenciais ao exercício do ofício. O segundo aborda a importância e a compreensão da Semiologia Médica, assim como o desenvolvimento do raciocínio clínico, deixando claro como o conhecimento médico contém uma espistemologia narrativa sem, contudo, os médicos entrevistados possuírem consciência disso. Conclui-se que o ofício da Medicina está absolutamente imbricado à narratologia, porque o exercício da clínica, o ensino e a pesquisa estão marcadas com o contar, escutar ou criar histórias. É a competência narrativa que dá ao médico meios para compreender o paciente e a própria doença que o acomete, pois pensando narrativamente ordena os eventos no tempo e no espaço, que o leva a formular hipóteses diagnósticas e buscar a conduta terapêutica mais adequada. |